terça-feira, 3 de maio de 2011

Estudo de Caso II - FEBRE REUMÁTICA

Estudo de caso II – FEBRE REUMÁTICA

Data: 24/09/10

Aluna: Bianca Almeida

Paciente: E.N.L.S.

Sexo: Feminino

Idade: 06 anos

Criança, pré-escolar, acompanhada pela mãe, encontra-se em cama com grades levantadas, calma, afebril, sorridente e interagindo. Apresenta descamação por todo seguimento corpóreo. Mantém acesso venoso periférico em MSD, salinizado. Aceitando a dieta (SIC). Eliminações vesico-intestinais presentes. Medicada conforme PM, seguindo sob cuidados da enfermagem. Em tempo, relata dores e inchaço em MMII.

PM

1- Dieta livre para a idade

2- AVS

3- Vancomicina (500mg/ml) fazer 1,5 ml + 50 ml de SF0,9% iv 6/6h, correr e 1h

4- Cefepime (1g/10ml) fazer 5ml + 15ml SF0,9% iv 8/8h

5- Dipirona infantil- fazer 0,5ml + 3ml AD iv 6/6h

6- T.P.R.PA. 6/6h

7- Cuidados gerais

Diagnóstico: Febre Reumática.

A febre reumática é uma doença inflamatória e que afeta as articulações. Sua origem está relacionada à resposta do organismo mediante as infecções pelo estreptococo, ou seja, é de origem auto-imune.

A febre reumática ocorre após um episódio de amigdalite bacteriana tratada inadequadamente. O individuo pode sofrer de complicações cardíacas, neurológicas, e dermatológicas.

Os principais sintomas são febre, edema e dores nas articulações, impossibilitando, muitas vezes, a criança de andar por causa da dor. Quando a doença atinge o coração, o paciente sente cansaço continuo e falta de ar.

Quanto ao diagnóstico, é importante que se faça uma análise cuidadosa de todos os sinais clínicos e exames, pois não existe teste ou sinal específico que o facilite.

Uma das formas de prevenção é fazer o tratamento logo que a faringite estreptocócica é diagnosticada, porém a realidade socioeconômica do país, determinada pela desigualdade social, dificulta o acesso da população aos procedimentos e exames que permitem distinguir a instalação, ou não, de uma infecção em quadros de gripe ou resfriado, o tratamento é feito com uso de antibióticos a base de penicilina.


Obrigada pela visita...

Enf. Priscila D. Craveiro

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